Pular para o conteúdo principal

#RS - ENTRANDO NO MAPA


HISTÓRIA ILUSTRADA DO RIO GRANDE DO SUL 
JORNAL ZERO HORA - FASCÍCULOS 1998

Martin Afonso de Souza naufragou perto da costa, em 1530. Foi o primeiro a conhecer e a batizar o Rio de São Pedro.

Eram mais de 400 tripulantes e passageiros, em cinco grandes navios. Traziam sementes, plantas e animais e integravam a primeira expedição de portugueses que vieram para ficar. Partiram de Lisboa, em dezembro de 1530, sob o comando de Martim Afonso de Souza e com três objetivos a cumprir: combater os franceses que contrabandeavam o pau-brasil, explorar o litoral inteiro, do Maranhão até o Rio da Prata, e organizar o povoamento estável. Retornaram dois anos depois, deixando fundada a primeira povoação da nova colônia: São Vicente, no litoral paulista.

O relato desta expedição, feito por Pero de Souza, irmão do comandante, é falho e pouco claro, mas muitos historiadores consideram como a primeira a ter contato com o território que, depois, tornar-se-ia o Rio Grande do Sul. Descendo para o sul, a nau de Martim Afonso naufragou, só se reencontrando com seus companheiros, que haviam se adiantado até o rio da Prata, três meses depois. Há dúvidas, quanto ao local do naufrágio. Alguns historiadores aceitam que foi na entrada do estuário do Prata.

FUNDAÇÃO DE SÃO VICENTE/CLUBE NAVAL RS

Francisco Varnhagen, historiador do período colonial, afirma que provavelmente, por saber que essas terras estavam foram dos domínios portugueses estabelecidos em Tordesilhas, Martim Afonso “não se deixou ficar nas plagas da província do Rio Grande, onde o lançara de si o próprio mar”. O certo é que no mapa feito pelo cartógrafo Gaspar Viegas, dois anos depois, com base em informações da expedição, aparece pela primeira vez a denominação Rio de São Pedro, que veio a dar nome a todo o território.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

HISTÓRIA DA AÇOS FINOS PIRATINI

Leandra Carvalho de Souza Pietro Vinícius Borges Pereira Thaissa Lorrana Naatz de Souza 9C/2018 I-INTRODUÇÃO O trabalho resgata a história da empresa Aços Finos Piratini desde o início do ano de 1973 até nossos dias de 2018.O que Aços Finos Piratini faz: é uma usina siderúrgica voltada para atender principalmente à indústria automotiva. II-JUSTIFICATIVA É importante que a população de Charqueadas compreenda a importância econômica e social desta empresa para história deste município. O significado da construção de um bairro para que os funcionários, que vinham de outros lugares, morassem em Charqueadas. Bem como a construção de um ginásio de esportes e um clube. E até mesmo a ponte que dá acesso a cidade foi construída pela Aços Finos Piratini. São exemplos da relevância desta empresa para o município. III-PROBLEMA Investigar a História da Aços Finos Piratini de sua origem até os dias de hoje buscando fontes históricas diversas. Compreender como se desenv

MANOELA: O AMOR GAÚCHO DE GARIBALDI

HISTORIADORA ELMA SANT'ANA Manuela de Paula Ferreira, imagem do século XIX Em Camaquã, na Estância da Barra de Dona Antônia, irmã do General Bento Gonçalves, vivia Manoela com seus familiares. Vieram de Pelotas, que estava ocupada pelos imperiais.  Manoela se enamorou perdidamente por Garibaldi, mas ela era destinada a um filho do comandante Farroupilha. Entre Manoela e Giuseppe – que ela chamava de José – houve um castro romance. O próprio Garibaldi, em suas memorias, escreveu “uma delas, Manoela, dominava absolutamente a minha alma. Não deixei de amá-la, embora sem esperança, porque estava prometida a um filho do Presidente.  A Guerra dos Farrapos continua e uma nova missão – que o levaria até Anita, muda os planos do italiano e o amor pro Manoela. A ordem recebida por Garibaldi, chefe da Marinha Rio-Grandense, era difícil de ser cumprida: “Apoiar com seus lanchões as forças de David Canabarro incumbida de tomar Laguna, a fim de ali estabelecer um porto, havia

GRANJA CAROLA

  Granja Carola / Iesa Alunas: Patrícia e Tatiane A Granja Carola possui uma longa história, remontando a um período em que suas terras haviam sido abandonadas por seus antigos proprietários. Anteriormente, nesta região, eram comercializados queijos, iogurtes e a nata, que desfrutavam de grande sucesso. Conta-se que o proprietário da época obteve tanto lucro que enriqueceu e decidiu deixar a propriedade, não mais demonstrando interesse por essas terras. Foi então que nossos patrões chegaram, estabeleceram-se aqui e entraram em disputa legal pela posse das terras, aparentemente obtendo sucesso nessa empreitada. Granja Carola Atualmente, a Granja Carola é dedicada ao cultivo de arroz, mas há planos para o futuro de construir uma fábrica e um porto de navegação. A ideia é fabricar navios e gerar empregos para uma considerável parcela da população. Já existe uma placa informativa na entrada das terras, indicando esses projetos. A iniciativa trará inúmeros benefícios para nossa cidad