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PROJETO MUSEU ITINERANTE DE HISTÓRIA



PROJETO MUSEU ITINERANTE DE HISTÓRIA
É um projeto da:
SOCIEDADE PESQUISADORES DE HISTÓRIA
Prof. José Edimilson Kober

Tema:
 Museu Itinerante de História
Delimitação tema:
Museu de História a respeito da História local - de Charqueadas e região carbonífera, História do Rio Grande do Sul e História do Brasil. Imagens históricas, fotos, documentos históricos e objetos antigos.


1-    JUSTIFICATIVA:

Na cidade de Charqueadas os espaços culturais se limitam a uma carente biblioteca municipal, ao memorial do mineiro e ao pequeno museu de arte e história do município. Diante de um quadro de carência de espaços culturais em Charqueadas que valorizem a diversidade cultural, a memória e a própria História de seu povo.
Pensamos construir um museu itinerante com a finalidade de levar a cultura com objetivo de educar e deleitar os estudantes do ensino fundamental, médio e curso normal. Contribui para conscientização popular e a construção de identidades local e nacional, com acervo de fotos, imagens, documentos históricos e objetos antigos ligados ao patrimônio cultural local e brasileiro.
Este projeto visa à inclusão social dos alunos de escolas públicas dentro do âmbito histórico e cultural. É uma tentativa de abrir os horizontes desses estudantes, explorando o ambiente do qual fazem parte, sua origem e história, que é desconhecida pela maioria dos moradores.
Este trabalho tem como foco os próprios estudantes do ensino fundamental, médio e curso normal, não somente como simples receptores de novos conhecimentos, mas principalmente como cidadãos, no sentido de despertar em cada um o interesse por si mesmo como agente histórico. Já que o museu será construído com a participação de cada aluno integrante da “Sociedade Pesquisadores de História”.



            O projeto tem como base os princípios fundamentais dos museus:
I- A valorização da dignidade humana;
II- A promoção da cidadania;
III- O cumprimento da função social;
IV- A valorização e preservação do patrimônio histórico e  cultural ;
V- A universalização do acesso, o respeito e a valorização da diversidade cultural;
VI- O intercâmbio institucional.

Com esse olhar visa-se à valorização da identidade da comunidade, trabalhando no sentido de descobrir, conhecer e preservar o patrimônio cultural que se possui. Além de aproximar as instituições escolares com o museu itinerante, através da aproximação de estudantes e profissionais das escolas  e alunos, professores e moradores da comunidade, através das visitas e encontros que se darão nas  instituições durante o desenvolvimento do projeto. Proporcionando assim, a partir dessa parceria e durante o processo do trabalho a produção de novos conhecimentos que transmitem novas perspectivas e são capazes de abrir “janelas” para o indivíduo.
Sabemos da deficiência do ensino público, mas compreendemos que a Ação cultural feita para e com o povo é uma boa alternativa de educação lúdica e pode contribuir muito para o crescimento desses estudantes em seu próprio cenário. A Ação então ganha um caráter de instrumento modificador que, iniciando um processo de educação através da cultura contribui também uma mudança de pensamento.
A função do museu deve centrar-se em poder colocar a população local em contato com sua própria história, suas tradições e valores. Por meio destas atividades o museu contribui para que a comunidade tome consciência de sua própria identidade que geralmente tem sido escamoteada por razões de ordem histórica, social e racial.



METODOLOGIA
Formamos um grupo de alunos e professores interessados em pesquisar ou simplesmente em contribuir. Este grupo se encontra no facebook no seguinte endereço: https://www.facebook.com/groups/536921929676565/ . O grupo chama-se “SOCIEDADE PESQUISADORES DE HISTÓRIA”. Neste endereço as tarefas são postadas e perguntas e dúvidas dos alunos são tiradas.
Uma parte dos alunos preferem pesquisar sobre a História de Charqueadas se utilizando da “História Oral” entrevistando pessoas, produzindo textos postados no blog “Charqueadas História Local e Oral”, no endereço http://charqueadashistoria.blogspot.com.br/ . Aproveitam as entrevistas para tentar conseguir fotos e objetos antigos, que são expostas no museu.

Outra parte dos alunos preferem os trabalhos de História do Brasil investigam imagens históricas, documentos histórico, reproduzem estes procurando analisa-los, etiqueta-los e expor no museu. Textos também são produzidos e postados nos blogs das escolas ou no “Histórias de Charqueadas”. Blogs das escolas:
           
Um grupo de alunos se dedicam a organização e exposição do museu, são criados os painéis, fotos e documentos são etiquetados. Este grupo também consegue objetos emprestados para exposição. Uma parte dos objetos não são doados e sim emprestados por familiares de alunos, professores e conhecidos.

Já a parte permanente do museu é fruto do trabalho constante do grupo em conseguir fotos, documentos e objetos antigos doados ao museu itinerante.

O PROBLEMA:
Na cidade de Charqueadas os espaços culturais se limitam a uma carente biblioteca municipal, ao memorial do mineiro, pequeno museu de arte e história do município.
Diante de um quadro de carência de espaços culturais em Charqueadas que valorizem a diversidade cultural, a memória e a própria História de seu povo. Como conscientizar alunos e a comunidade da importância da História, da preservação do patrimônio histórico cultural? Como colocar a população local em contato com sua própria história, suas tradições e valores? Como ajudar e orientar a comunidade a tomar consciência de sua própria identidade? Principalmente como viabilizar a interação dos alunos e comunidade escolar com a História, o passado e a memória?
Diante do desafio de criar este museu de história nos deparamos com os problemas práticos, como o problema da obtenção do acervo do museu. Como obter as imagens históricas e principalmente como conseguir os objetos do acervo? Adquirir o acervo? De quais formas?
OBJETIVOS:
1-    Incentivar participação dos alunos na construção e exposições do museu.
2-    Que os alunos se percebam como agentes da história local e brasileira.
3-    Contribuir para construção da identidade local e nacional.
4-    Valorizar a dignidade humana.
5-    Promover a cidadania.
6-    Despertar o aluno e pessoas da comunidade escolar para preservação do patrimônio histórico e cultural.
7-    Promover o respeito e valorização da diversidade cultural.
8-    Promover o intercâmbio entre as instituições de educação municipais, estaduais e federais.


REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Conceitos de Museus

História, memória, documentos, vestígios, evidências – palavras carregadas de significados, categorias utilizadas para lembrar a importância e o lugar das fontes dos vestígios do passado para a história das sociedades. Os museus são, frequentemente, lembrados como ”locais”, “espaços culturais” que cuidam da preservação da memória dos povos. Os museus constituem importantes espaços de aprendizagens, contribuindo significativamente para o conhecimento, o respeito e a valorização do patrimônio sócio histórico e cultural dos povos (Fonseca, 2003).

Museu é uma instituição permanente, sem finalidade lucrativa, a serviço da
sociedade e de seu desenvolvimento. É uma instituição aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e exibe evidências materiais do homem e de seu ambiente, para fins de pesquisa, educação e lazer (Bittencourt, 2004).

Os museus caracterizam-se por coletar objetos que não pertencem mais à compreensão cotidiana da vida, estranhos ao tempo e à história que envolve. No entanto, essas instituições, além de contar a história do passado por meio de seus fragmentos, são essencialmente história. Possuem dupla personalidade: sua vocação de fazer história e seu pertencer à história. Museu é um local onde se guarda o testemunho do passado, a memória e o patrimônio de um povo (Abreu, 2003).

Todavia, o museu é reconhecido por seus ofícios e artes que aliam tradição e inovação através da excelência e raridade de suas competências.
 Possibilidades dos Museus
 Museu e Memória

O museu como memória não é um organismo estático, e sim uma entidade dinâmica13 que leva o público a conhecer a atividade artística dos mestres e ainda a aprender sem nenhuma preocupação de ordem acadêmica, porém, servindo ao papel educativo aprofundando o conhecimento da classe primária à universitária e/ou todas as classes, estabelecendo pontes de uma cultura a outra, o museu demarca além de sua propriedade natural um domínio subjetivo, porém, familiar (Bittencourt, 2004).

O caráter seletivo da memória implica suscetibilidade de eleger, reeleger, subtrair, adicionar, excluir e incluir fragmentos no campo do memorável. Coincide com a memória a identidade operando no sentido de transformar as representações dos museus em marcas expressivas de identidade individual e coletiva. Na memória os museus tornam-se centros de interpretações através dos juízos de valores e instituições de relações sociais que fazem parte do cotidiano das modernas e complexas sociedades a partir de seus vínculos com o espaço urbano. Por intermédio da memória os museus desvendam as lógicas culturais que informam as diferentes experiências humanas e suas relações com o espaço da cidade (Abreu, 2003).

A memória possui uma aura de sacralidade e obedece a experiências sociais de difícil e delicada função, mas garante em toda sociedade o domínio, a preservação, a transmissão e a continuidade do significado de todas as coisas. A memória obedece a princípios de reflexões e comparações revelando as propriedades de qualquer fenômeno humano. É como um horizonte abrangente que ordena a vida simbólica da maior parte das culturas. A memória coletiva é a memória da sociedade, da totalidade significativa em que se inscrevem e transcorrem as micro memórias pessoais ou a emergência de uma linguagem mais ampla na leitura dos sinais que constituem nossa cultura e nossos museus. A memória formaliza o pensamento e suscita a consciência crítica e significativa a partir das experiências e evidências de um acervo cultural (Abreu, 2003).

O patrimônio cultural da humanidade é parte de um sistema de objetos que formam identidades, ou seja, a cultura e a tradição, através do presente e do passado caracterizado na memória formando identidades coletivas e nacionais. O alerta está para a questão da perda como presença de uma ausência e distanciamento de objetos no tempo e no espaço, sobretudo, o desejo de resgatá-los. Na medida em que o processo histórico é tomado como um dado, e que o presente é narrado como uma situação de perda progressiva, se estruturam e legitimam-se as práticas de colecionamento, restauração e preservação de patrimônios culturais representativos de categorias e
grupos sociais diversos. Esse patrimônio seria a propriedade herdada ou adquirida da cultura coletiva e nacional com o propósito de mediação simbólica entre linguagem e experiência – como se as palavras também fossem atos - entre o passado e identidade coletiva dos indivíduos que compõem o espaço e a Nação (Gonçalves, 1996).

A respeito da identidade a memória individual e coletiva deseja a imortalidade, centrada nas coleções dos museus que impõem uma verdadeira “reentronização” representando a totalidade pela individualidade, e designa a continuidade das identidades coletivas. “Da memória emerge vida, força subjetiva, íntima sobre o imenso solo do acervo de um museu e suas criações passadas a fim de refletir sobre as construções dos passos vindouros” (Musas, nº 1, 2004).

Museu e Patrimônio Cultural

O museu como patrimônio é herança que oferece, através de seu acervo,
entendimento da vida social e cultural. Os museus apresentam uma singularidade importante que é a presença dos objetos, símbolos capazes de fazer transitar de uma cultura a outra. Neste momento a ideia de patrimônio confunde-se com a de propriedade quando o indivíduo contemplativo, de certo modo, constrói as ideias, valores e sua própria identidade. Neste momento, a história se determina por uma lógica intrínseca capaz de construir um sentimento comum partilhado através dos objetos testemunhos do passado e, como tal, portadores de uma história que antecede aqueles que os resgatam (Abreu, 2003).

Sobre patrimônio como apropriação em uma situação de perda com o propósito de construir identidades e construir a nação, estratégia está para a apropriação e preservação para a não destruição. Ou seja, a coletividade ou a nação constrói seu patrimônio cultural por oposição a seu processo de destruição a fim de não perdê-lo (Gonçalves, 1996).

Os objetos são símbolos, conjuntos de bens que formam a riqueza material e moral da nação, do Estado, da Cidade e do indivíduo. Eles são tradições e testemunhos da cultura como patrimônio da humanidade, são veículos infalíveis de importantes associações sentimentais que possibilitam a comunicação entre indivíduos e passam a ser considerados grandes preciosidades, fruto de uma valorização do imaginário popular. Neste sentido, o termo patrimônio refere-se a algo que herdamos e que, por conseguinte, deve ser protegido. No fazer popular estão os mais autênticos valores da identidade e de uma nacionalidade. A exposição do pensamento de forma figurada – o símbolo ou objeto – demonstra características da personalidade e em consequência caracteriza as identidades individuais, coletivas e nacionais. A identidade é como uma autoridade cultural e política para identificar e representar através dos bens culturais e dos símbolos a cultura nacional (Fischer, 1977 e Abreu, 2003).

Esses bens, pelo seu caráter único e por serem vistos como depositários de uma memória apontam para a formação de uma identidade coletiva, portanto precisam ser defendidos e preservados. Igrejas, casas, estátuas, quadros, idiomas, dialetos, tradições orais, costumes, dança, ritos, festivais, artesanato e outros bens materiais e/ou saberes próprios de cada cultura são fontes essenciais de identidades culturais que contribuem para a perpetuação da diversidade cultural caracterizando o multiculturalismo das identidades coletivas. Identidade coletiva é o projeto inovador do museu que através de sua ambiência histórica satisfaz o indivíduo além de sua curiosidade e faz com que este guarde a indelével impressão educativa de sentir suas lembranças e construir sua identidade por meio deste patrimônio “vivo”, e não “museificado” porque é identificado e colocado em valor (Musas, nº 1, 2004).

Segundo Gonçalves (1996), o patrimônio histórico é como se fosse o documento de identidade de um povo ou de uma nação autenticada pela existência da identidade cultural. Essa identidade caracterizada pelo patrimônio é algo específico, singular e exótico resultante de um processo universal de evolução, portanto, não coloca uma região, uma coletividade ou uma nação como superior à outra, mas a classifica de forma importantíssima quanto à sua especificidade. Entender essa singularidade é primordial para o reconhecimento do valor de um povo ou de uma nação que assume e defende sua cultura e tradições.





Museu e Identidade Coletiva

A importância dos bens culturais, da vida cotidiana da população, da diversidade cultural, das aberturas políticas, sociais e econômicas advindas do processo de democratização e cidadania Brasileira desde 1937, das liberdades adquiridas, apontam para o caráter nacional da formação de identidade cultural da coletividade.

É preciso possuir uma consciência nítida de valores culturais. Quem não tem precisa urgentemente adquirir, pois somente esta aquisição poderá trazer autonomia e liberdade para todos os povos na superação de um sentimento pessoal para um sentimento coletivo, moderno e essencial na construção de identidades coletivas.

Trata-se do discurso sobre a originalidade de um povo que se autentica através de seus bens culturais ou patrimônio histórico que o torna tão singular quanto importante. A apropriação da cultura nacional, muito além da propriedade particular, revela uma outra, que é a propriedade coletiva constituída por todos os elementos que constituem a cultura de um povo, considerado como o melhor guardião de bens culturais, pois ele mesmo é seu dono. Deste modo, podemos conceber a apropriação do patrimônio cultural como apropriação do passado ou da tradição a fim de ajudar o homem a lembrar-se de si mesmo e educar para preservar, para unir e para permanecer (Gonçalves, 1996).

A apropriação da cultura nacional segue dois caminhos: em um deles o foco está no passado – referência usada no processo de desenvolvimento econômico e cultural em toda a trajetória histórica. O passado é uma garantia de continuidade de um processo cultural a partir de nossas raízes, o que não representa uma aceitação submissa e passiva dos valores do passado, mas a certeza de que estão ali os elementos básicos com que contamos para a conservação de nossa identidade cultural (Gonçalves, 1996).

Portanto, o acervo museológico de uma cidade ou determinada região constrói um mundo de espetáculo cuja imagem e sentimentos possibilitam a formação da identidade coletiva a qual é dotada de significados adquiridos nos palcos dos museus. Os objetos dos museus quando constroem a identidade coletiva tornam-se, paradoxalmente, imortais quando só sobrevivem à mutação contínua de significados adquiridos juntos aos homens. Ou seja, as linguagens inscritas nos museus têm leituras diferenciadas e não estão submissas a um modelo funcional fixo. Elas são produto de uma relação contínua entre os homens e seu consentimento.

 A aceitação de determinados objetos indica a incorporação ou identidade em seu conjunto de ideias e pensamentos que se ligam a sentimentos profundos de conteúdos diversos em diferentes grupos. O acervo de um museu pode ser usado para autenticar de forma real e original os valores de uma cultura, de uma tradição, de uma diversidade cultural e de uma civilização. Trazem as marcas do contexto histórico, intelectual e político em que foi produzido e que nos distancia de um tempo que nos facilita a percepção de limites e sugere que é tempo de não nos satisfazermos com a simples repetição celebratória dos discursos e das políticas de personagens fictícios, e sim construirmos auto consciência. Mudamos só quando nos conhecemos (Gonçalves, 1996).



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. (Org.). Memória e Patrimônio: ensaios
contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

BITTENCOURT, Circe. In. (Org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. 9 ed. São Paulo: Contexto, 2004.

FISCHER, Ernst. KONDER, Leandro. (Trad.). A Necessidade da Arte. 6 ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática de Ensino de História:
Experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A Retórica da Perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ; IPHAN, 1996.

JORGE, Rui Chamone. Museu Didático de Imagens Livres. Belo Horizonte:
Ges.to, l997.

LE GOFF, Jacques. LEITÃO, Bernardo. (Trad.). [et. Al.]. História e Memória.
Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1996.

PAULA, João Antônio de. Raízes da Modernidade em Minas Gerais. Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.

SANTOS, Fausto Henrique; FERNANDES, Neusa. Bibliografia Museológica. 2 ed. Rio de Janeiro: Nara Abud Tauile, l994.

SEMINÁRIO Área Central: Um Olhar a partir do Patrimônio Cultural. Belo
Horizonte: Casa do Baile e FMC/PBH, 2006.

SODRÉ, A. de A. Museu Imperial. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1950.

STUDART, Denise Coelho. Educação em museus: produto ou processo? MUSAS -Revista Brasileira de Museus e Museologia, Rio de Janeiro, V.1, n.1, p.35-38, IPHAN, 2004.
STUDART, Denise Coelho. Conceitos que transformam o museu, suas ações e relações. MUSAS -Revista Brasileira de Museus e Museologia, Rio de Janeiro, V.1, n.1, p.43, IPHAN, 2004.


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