Outro filme interpretado pelo cantor José Mendes, também baseado em uma de suas clássicas canções (de mesmo nome), filmado na região de Dom Pedrito e na Base Aérea de Canoas, este teve no elenco a grande participação de Grande Otélo, assim como de José Lewgoy, Angelito Mello e de Edson Acri (inclusive, novamente, com seus desenhos de abertura).
Na história, o tal Coronel Amaro Silva, criador de gado, é proprietário de uma grande estância de gado no interior da cidade gaúcha de Dom Pedrito. Seu filho Aparício é o capataz da estância, tendo como seu auxiliar o negrinho Tonico (personagem de Grande Otélo), afilhado do coronel.
Certo dia, surge ali um novo vizinho, o Dr. Azevedo, que acaba de comprar vastas terras lindeiras. Com ele vem sua filha Aurora, e, num certo dia, ela e Aparício encontram-se e iniciam um romance. Porém, quando parte do gado do Dr. Azevedo é roubado, Aparício é acusado pelo crime, em virtude de pistas falsas deixadas pelos ladrões, fazendo-o precisar provar a sua inocência.
Quem quiser, pode encontrar o filme completo no youtube, através do link:
SOBRE A LETRA DA MÚSICA
– NÃO APERTA APARÍCIO
Aparício era um índio largado morador lá da costa da serra. Malandrão muito namorador nos fandangos lá da sua terra. Quando ia dançar vaneirão só dançava bem agarradinho.Era só na base do apertão e a mulher reclamava baixinho.
Não aperta aparício, não aperta não aperta aparício, não aperta
Não aperta aparício, não aperta que esta história vai ser descoberta
Se o velho meu pai está espiando dá peleia e dá morte na certa
Certas horas o tal de aparício foi dançar uma vaneira marcada
Convidou uma morena gorducha que por ele estava apaixonada
E o salão tava muito apertado era só naquele pega e puxa
Aparício dançava e pulava e apertava a morena gorducha
Não aperta aparício, não aperta não aperta aparício, não aperta
Não aperta aparício, não aperta dava gosto de ver esta cena
A morena empurrava o aparício e o aparício puxava a morena
De repente o velhão da gorducha era um tal de maneca porpício
Sapateava e gritava na sala hoje é eu que aperto o aparício
E traçou-lhe o tatu no candieiro e o baile ficou no escuro
Só se ouvia cochichos das velhas e mulher que gritava em apuro
Aperta aparício aperta aperta aparício
Aperta aperta aparício, aperta
Só se ouvia gritar ala pucha
O porpício apertava o aparício
E o aparício apertava a gorducha
FONTES
Estância Virtual
Gaúcho da Fronteira
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