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O TREM EM CHARQUEADAS/RS


Alunos pesquisadores e autores: 


Bruno Cardozo da Conceição, 

Eduardo Szortyka da Silva e 

Felipe Carvalho Lacerda



Outro meio de transporte muito usado em Charqueadas, no tempo do porto de embarque de carvão, eram as locomotivas a vapor, apelidadas de “Maria Fumaça” faziam o transporte de carvão das minas de Arroio dos Ratos ao porto de Charqueadas, dia e noite, mas somente em alguns horários, eram feitos o transporte de passageiros, sempre cheio de gente, na maioria empregados da empresa.                  

O nosso trem de antigamente transportava vários itens, incluindo pessoas, e ele era movido a carvão. As embarcações na beira do rio antigamente eram feitas por chatas e logo depois passou a transportar carvão.


As empresas dos trens

Na época, em que os trens funcionavam em Charqueadas muitas pessoas viajavam nos trens (pois eram o melhor transporte da época). O nome da empresa dos trens era CADEN (uma das únicas empresas da época) E depois passou a ser COPEL a nova empresa dos trens na época.
O nome da empresa está escrito na locomotiva, Companhia Estradas de Ferro das Minas de São Jerônimo. 


Os maquinistas

            Trabalhavam por volta de 10 a 15 maquinistas por volta de 12 horas por dia enquanto o trem viajava de Charqueadas à Arroio dos Ratos, e atualmente na data na qual estamos escrevendo (3/5/2018) há apenas um vivo: O senhor Antônio de Souza, que deve ter por volta de uns 80 á 95 anos, eles conduziam trens de até 10 vagões, e o trem ficava fora por aproximadamente 1 dia por alguns imprevistos como coisas novas para levar ou trazer e por isso que eles trabalhavam das 6 horas da manhã até 3 horas da manhã.
  
Acidentes

             Os trens sofriam muitos acidentes seja por trilhos mau encarrilhados ou atrasos, seja por animais mortos ou qualquer outra coisa, mas um dia houve um incidente em que o trem teve que ser parado pois havia um corpo de uma mulher nos trilhos ninguém sabe direito até hoje o que aconteceu, o que foi muito comentado na época é que teria sido assassinada pelo marido.
 Pelo incidente o maquinista que já estava atrasado, teve que esperar tudo ser resolvido para poder seguir viagem. Esta foi uma das muitas histórias de um maquinista daquela época.



Entrevista com
01) Como era o dia-a-dia do maquinista do trem?
 O dia-a-dia dos maquinistas começava sempre normal às 6h da manhã, mas por causa dos problemas que ocorriam durante o trajeto eles não tinham hora para voltar.

2 ) Qual o nome da empresa?
O nome da empresa se iniciou como Caden e depois Copelme

3) Quantos Trens eram usados?
Os trens eram usados em turnos e cada trem possuía vários vagões.

4) Por onde o trem passava em charqueadas?
Os trens passavam por Arroio dos Ratos, São Jerônimo, Butiá, além de charqueadas, e onde agora fica a loja Pompéia havia uma estação.
                                              
5) Quantas horas o maquinista trabalhava por dia?
O trem passava 12h por dia fora da cidade.
                                    
6) Quantos maquinistas trabalhavam na empresa?
Quantos maquinista exatos não sabemos, mas haviam 10 maquinistas conhecidos.

7) Quantos vagões tinham no trem?
 Nos trens haviam por volta de 10 vagões, que são mais conhecidos como comboios.

8) Quanto tempo o trem passava fora de charqueadas?
O tempo era variável mais ou menos 1 dia, dependendo dos imprevistos que ocorriam.


9) Até quando os trens funcionaram em charqueadas?
Eles funcionaram até a evolução para as rodovias.  
10) Por que eles pararam de funcionar? Quando pararam?
 Eles pararam pela criação das rodoviárias.

11) Já aconteceu algum acidente?
Vários acidentes, devido ao mau estado dos trilhos.

O que aconteceu com os trens?

          Os trens começaram a funcionar em 1930 e acabou quando evoluíram para as rodovias. Os trens começaram a sair de circulação por causa de muitos acidentes que ocorriam por má manutenção dos trilhos e a evolução para as rodovias, e por causa dessa má manutenção dos trilhos também aconteciam diversos acidentes.


Professores:
Cassia Andresa Driszer de Carvalho
José Edimilson Kober

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