Alunas pesquisadoras e autoras deste trabalho:
Isabela Corrêa Macedo
Jade Lemoni Cezimbra
O tema é sobre a história do Cemitério Júlio Rosa. O cemitério Júlio Rosa fica em Charqueadas RS. Júlio Rosa doou seu terreno para São Jerônimo construir um cemitério, e em troca ele teria o nome “Cemitério Júlio Rosa”. Fizemos um resumo e elaboramos entrevistas para algumas pessoas.
Esse trabalho é muito importante por que fala sobre o legado de uma pessoa importante e nobre que doou seu terreno para São Jerônimo construir um cemitério, o acordo foi que o nome do cemitério seria “Cemitério Júlio Rosa” e ele e sua família seriam enterrados lá, eu acho muito interessante e curioso e vivo me perguntando o porquê dele fazer isso?
Esse trabalho contribui para preservar a história e o legado, a memória de nossa cidade. Além de ajudar os alunos pesquisadores aprofundarem nas histórias do passado, vai ser uma experiência e tanto para a gente.
O túmulo mais antigo
Oficialmente não temos uma data precisa, mas segundo a pesquisa feita pelo administrador do cemitério Sérgio Peres o túmulo mais antigo que se encontra no setor AF 142 data de fevereiro de 1909, onde foi sepultado Alexandre Ignácio da Silveira.
O cemitério
Por tradição os cemitérios são criados sempre em áreas altas como prevenção de alagamentos. Segundo informações de pessoas mais antigas na cidade essas terras pertenciam ao senhor Júlio Máximo da Silva Rosa, que foi sepultado neste cemitério em 17 de agosto de 1920 no setor AE 148.
Funcionários mais antigos
Os funcionários mais antigos já são falecidos, ex: o senhor Mário José Marques que teve o seu óbito em 24 de maio de 2000. Um outro que se encontra vivo e que trabalhou no cemitério por 27 anos é um senhor conhecido como Munuca, que mora pelas imediações do cemitério. Com a criação da vila Campo Santo. Foi aí que os responsáveis da época pela organização da antiga vila receberam a doação dessa área por parte do senhor Júlio Máximo da Silva Rosa que após o seu falecimento recebeu a homenagem levando seu nome " Júlio Rosa".
JÚLIO ROSA
Júlio Rosa foi um grande fazendeiro em Charqueadas, suas terras estavam situadas próximas ao rio Jacuí. A área onde está localizado o cemitério, foi doada por ele, para a comunidade, por isso, chama-se “Cemitério Júlio Rosa”, vedando a prefeitura de instituir o pagamento de aluguéis anuais. O seu túmulo deverá ser tombado pela Lei 942/99, que instituiu proteção ao Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Município de Charqueadas. Nele lê-se: Júlio Máximo da Silva Rosa, nascido em 31/03/1831 e falecido dia 17/08/1920.
Entrevista com a dona Rosa.
O primeiro zelador do cemitério de charqueadas foi o senhor Venâncio Antônio de Souza, depois de ter perdido uma filha, teve o conhecimento que o cemitério estava em abandono. Teve a iniciativa de começar a limpar por conta própria. Sem nenhuma gratificação, naquele tempo, não tinha recurso em Charqueadas, era impossível conseguir alguma documentação, espero que as autoridades continuem com este trabalho, que agora está sendo feito Melhorias para o bem da nossa população. Porque lá está nossos entes queridos. A prefeitura tomou conta e começaram a cuidar do cemitério. Quem cuidava era o zelador Marcio Marques. Quem foi Júlio Rosa? Ele era um morador de
Charqueadas morava com dona Júlia Lobem moradora de Charqueadas também que residia na Rua Júlio Rosa em uma chácara, hoje falecida. Naquele tempo não tinha nem prefeitura em Charqueadas tudo era feito em São Jerônimo.
O grupo de alunas
As pessoas não devem esquecer da história de Charqueadas, e de pessoas tão boas como o Júlio Rosa, pois ele fez um gesto muito bonito, as pessoas precisam valorizar mais gente como ele, é por isso que nós escolhemos fazer sobre este assunto, nós planejamos resgatar a história de Charqueadas, para que no futuro, as pessoas não se esqueçam do Júlio Rosa. E também, isso servirá de aprendizado, não só para nós, mas para os que virão depois.
Professor: José Edimilson Kober
Parabéns aos alunos(as) e ao professor Edimilson por orientar essa galerinha. EXCELENTE TRABALHO.
ResponderExcluirExcelente trabalho dos teus alunos, história que eu mesma não conhecia, mas gostaria de salientar que um dos funcionários mais antigos e que trabalhou por longa data no cemitério o Sr. Munuca chama-se Manoel Carvalho de Souza, reside próximo a rua Bento Gonçalves
ResponderExcluirParabéns!!! Eu conhecia apenas uma parte dessa bela história de nossa cidade.
ResponderExcluirtesão pía
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