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Histórias que Charqueadas conta:

Batida policial com funda




Aline, Eduarda e Thaliane Turma: 73/2010

Quando assumiu a Sub-Delegacia, o delegado Orlando Mattos, Não tinha viaturas nem pessoal, para enfrentar esta deficiência, organizou uma equipe de quatro elementos que estavam dispostos a ajudar a policia a acabar com os arruaceiros da noite. Todos os fins de semana, na saída do cinema, formavam grupinhos de rapazes, que discutiam, gritavam e diziam palavrões. A molecada ficava até altas horas da noite, depois se dispersavam pelas ruas e por onde passavam quebravam as vidraças das casas. O seu Orlando e companheiros, munidos de fundas e bolinhas de vidro e usando capas pretas, saiam às ruas para a repressão. Estes homens ficavam escondidos próximo, e atiravam contra o grupo. Esta tática dava certo, pois os rapazes não sabendo de onde vinha as “pedras”, brigavam entre si, e então era o momento que o delegado dava o fragrante e os botava na cadeia. O delegado Orlando tinha por costume combater a vadiagem. Na época havia muito serviço, por este motivo todo o indivíduo que não tivesse uma ocupação ou era conhecido como vagabundo, era chamado na Sub-Delegacia e intimado a arrumar um trabalho em vinte e quatro horas, caso contrário era obrigado a deixar Charqueadas.
O Bombachudo
Outra história do Hermes Fagundes é sobre o Bombachudo, que s e assustava muita gente lá pelo ano de 1968, quando se construía as obras dos Aços Finos Piratini. Dona Aracy, uma funcionária da Escola de Treinamento, que por possuir dons de mediunidade, foi á pessoa que mais viu o fantasma. Segundo sua descrição, o fantasma usava bombachas, chapéu de barbicachos chinelos grosseiros. A mesma, dona Aracy, recorreu a uma sessão espírita para por um ponto final nas aparições, e lá, ficou sabendo que o Bombachudo era o espírito do bisavô dos antigos proprietários daquela área, que andava inconformado com a venda de suas terras.

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