RECORDANDO O COMÉRCIO ANTIGO DE CHARQUEADAS
Entrevista:
Orestes Castro – 73 anos
“Morava na Ilha da Paciência onde plantava milho, mandioca, feijão...Quando aprendi a atravessar o rio sozinho, com 12 anos, vendia o que plantava no bar do S. Mario Leão e acertava por ano com a colheita. Também tinha o bar-armazém, bem pequeno do s. Alberto Perneta, pai do Binho do Banrisul, neste tempo não tinha geladeira e tudo era vendido na balança, eu levava para encher a saquinha que a mãe fazia. Arroz, feijão, farinha de milho, sal, carne seca(charque e lingüiça seca era o que se comprava para comer, o diferente era às vezes comprar no açougue(matadouro) do S. Deco, que ficava na beira co rio, numa casinha no agora pátio da Copelmi. Cortavam a carne com machadinha e cerrinha. Na Charqueadas poucos tinha luz. S. Livino Andriotti era o armazém com mais porte, era da mesma época do Arranca Olho. O bar do Tufi, bem pequeno, ficava na rua do cinema velho, ainda hoje tem a casa lá.”
Conversei com vários moradores de Charqueadas e todos confirmaram os mesmos comércios citados acima.
O comércio de Charqueadas era localizado mais para perto do rio, na Av. Ricardo Louzada, onde os moradores da ilha tinham também acesso.
Grande.Legal. Abraço.
ResponderExcluirMeu esta muito bom este blog. Estas fala do proprio pessoal contando como era na época é considerado como fato histórico. Muito bom. Parabéns professor
ResponderExcluiroi legal saber dessa historia pois nasci e me criei em charqueadas meu pai foi mineiro e tbem trabalhou na aços f.piratini,pois eu e meu irmao estudavamos no nicacio machado,ainda lembro da rua que morava marcionilio da fonseca mas ja faz alguns anos que viemos embora hoje moro em cachoeinha. sou da familia souza.sou prima do dono do mercado dominguão bjos que saudades.
ResponderExcluirLEGAL ESSE TRABALHO, ADOREI, MEU PAI TAMBÉM COMPROU NO ''ARRANCA OLHO'' NA ÉPOCA.E TBM NA MINHA ÉPOCA NA MIGUEL P DE CARVALHO NÃO TINHA LUZ, TAMBÉM.
ResponderExcluirEste armazem se chamava Arranca Olho e era de Mário Aguiar Leão, que era primo irmão do meu pai Waldemar Ferreira, o prédio ainda existe, mas agora é residencial.
ResponderExcluiradoro saber da historia da minha terra!
ResponderExcluirNome desse armazém da foto
ResponderExcluirGostaria de saber quando foi fundado se possível para um trabalho de escola pioII
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