RECORDANDO O COMÉRCIO ANTIGO DE CHARQUEADAS Entrevista: Orestes Castro – 73 anos “Morava na Ilha da Paciência onde plantava milho, mandioca, feijão...Quando aprendi a atravessar o rio sozinho, com 12 anos, vendia o que plantava no bar do S. Mario Leão e acertava por ano com a colheita. Também tinha o bar-armazém, bem pequeno do s. Alberto Perneta, pai do Binho do Banrisul, neste tempo não tinha geladeira e tudo era vendido na balança, eu levava para encher a saquinha que a mãe fazia. Arroz, feijão, farinha de milho, sal, carne seca(charque e lingüiça seca era o que se comprava para comer, o diferente era às vezes comprar no açougue(matadouro) do S. Deco, que ficava na beira co rio, numa casinha no agora pátio da Copelmi. Cortavam a carne com machadinha e cerrinha. Na Charqueadas poucos tinha luz. S. Livino Andriotti era o armazém com mais porte, era da mesma época do Arranca Olho. O bar do Tufi, bem pequeno, ficava na rua do cinema velho, ainda hoje tem a casa lá.” ...
Professor: José Edimilson Kober #prefeitura