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#RS - ERVA-MATE, A RIQUEZA

   Em 1660, a Companhia de Jesus fez a seguinte oferta à Coroa espanhola: cada índio entre os 18 e os 50 anos passaria a pagar uma quantia mínima anual de imposto, guerreiros ficariam à disposição da autoridade branca (sabiam manejar armas de fogo desde 1641) e seriam cedidos operários para trabalhar em obras públicas nos povoados espanhóis. A boa condução política, por parte dos padres, resultou quatro anos mais tarde em isenção fiscal para os guaranis. Eles puderam exportar seus excedentes de erva-mate, sem pagar imposto de circulação, até o limite de 180 toneladas por ano. Essa conquista dos povos missioneiros dá uma ideia da importância da erva-mate na vida dos guaranis.  Era deles a erva chamada caamini (pura folha), que alcançava o dobro do preço em todos os mercados, em detrimento da erva comum, com paus, produzida por comerciantes brancos. No começo, os padres não eram favoráveis ao consumo da erva, incluída nos rituais pagãos. Um jesuíta do Peru, Francisco D
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OS FESTIVAIS DA CANÇÃO

 ENTREVISTADO JOÃO ALBERTO DE PAULA SEU TURBINA ALUNAS ENTREVISTADORAS:  Nicoli de Vargas & Julia T. Teixeira 1) Como surgiu o Festival da Canção? Quando e como aconteceu? Qual administração? Na verdade os festivais de Charqueadas começaram antes da emancipação, nós tivemos dois, organizados pela secretaria de educação da época e depois quando Charqueadas se emancipa. O prefeito ganha a eleição — Anápio Ferreira— ele encomenda para a secretária de educação da época que tinha um departamento do desporto de cultura um festival que nós não conseguimos fazer ainda no primeiro ano, no segundo ano de administração que é “84”, então nós começamos esse processo e fomos estudando uma série de regulamentos de outros festivais até se chegar num consenso de uma forma de fazer um festival que fosse abrangente, popular, que fosse nativista, que tivesse todas as gamas e as formas de fazer música e foi isso que nós fizemos, ainda com o nome de Festival da Canção de Charqueadas.  2) Como a populaç

CHARQUEADAS TODAS AS HISTÓRIAS

   #CHARQUEADAS - HISTÓRIA DA RUA LYGIA ANDRIOTTI MAIA 01- CHARQUEADA MERIDIONAL 06- CHARQUEADA SOBRADINHO 14 -GRANJA CAROLA A FORÇA DO NATIVISMO A.F.PIRATINI - HISTÓRIA A.F.Piratini - Paulo Rodrigues AÇOS FINOS PIRATINI ANTIGAS LENDAS ARTUR DORNELLES AS 13 CHARQUEADAS ASSIS CHATEAUBRIAND AZIZ ATHAIA VIEIRA BAR CHARQUEADAS CARVÃO Cemitério "Júlio Rosa" CHAMINÉS DA USINA CHARQUEADAS Charqueadas de São Jerônimo Clube Ouro Negro COMÉRCIO ANTIGO COPELMI - VÍDEO CTG RAMIRO BARCELOS Dejanira Rodrigues de Souza DOCUMENTÁRIO ESCOLA PIO 12 EMANCIPAÇÃO - ANÁPIO FERREIRA EMANCIPAÇÃO & SILMAR EMBAIXO DA MINA ENIO JOSÉ MARQUES ESCOLA RAMIRO BARCELOS ESCOLA RAMIRO F. BARCELOS Esporte Clube Ouro Negro FAZENDA SÃO JOSÉ FESTIVAL DA CANÇÃO HISTÓRIA DO CEMITÉRIO JOÃO FLORES LÍDER COMUNITÁRIO MEIOS DE TRANSPORTE MEMORIAL AO MINEIRO MINEIROS - CONDIÇÕES DE TRABALHO MINHA CIDADE MUSEU ITINERANTE DE HISTÓRIA NELSON VIROTE NOSSA SENHORA NAVEGANTES PORTO CAPELA Quintino Baptista Marques SINDICATO

NO RS - IMIGRAÇÃO ALEMÃ

Os imigrantes contratados por conta do Governo brasileiro por Jorge Antônio von Schäffer na Alemanha e componentes da primeira leva, depois de passarem pelo Rio de Janeiro, chegaram a Porto Alegre em 18 de julho de 1824. Ana Luiza Jaskulski Quando a família real veio para o Brasil, em 1808, o rei D. João percebeu a necessidade de povoar e colonizar o Brasil. Por isso, liberou a imigração estrangeira.  No inicio do século XIX, as terras de fácil ocupação estavam nas mãos de sesmeiros ou de posseiros. As terras de difícil acesso, como nos sertões e nas florestas, estavam desertas. O governo, então, acaba com as doações ou compras de sesmarias e dá inicio a uma nova fase colonizadora. Seriam criadas pequenas colônias agrícolas, onde se desenvolveria a classe média para movimentar o mercado interno. Assim, o imigrante povoaria as terras de difícil acesso, aumentaria a população brasileira, serviria de exemplo à sociedade da época, que via o trabalho como atribuição dos escr

A MULHER NA GUERRA DOS FARRAPOS

HILDA AGNES FLORES Sintese do discurso de posse como Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, no dia 9 de outubro de 2014, em resposta à saudação proferida pelo Prof. Luiz Osvaldo Leite.  A guerra intestina dos Farrapos lutou por ideias, difíceis de conciliar. Alongou-se por quase um decênio (1835-1845), destruindo a economia da Província e desorganizando a sociedade. Famílias sem o chefe mantenedor colocaram a mulher face a uma nova realidade, induzindo-a a agilizar o que Michele Perrot chama de “poder possível” na busca do caminho para enfrentar imprevistos e provocativos desafios. Audaciosa e inovadora, a mulher projetou-se à frente de seu tempo, à semelhança da mulher europeia que décadas mais tarde enfrentaria incríveis desafios de duas grandes guerras mundiais, concretizando o feminismo esboçado pela mulher farroupilha. Documentos amarelados de nossos arquivos, noticioso da imprensa nascitura, depoimentos do Processo dos Farrapos e do

LANCEIROS NEGROS SALVARAM A REVOLUÇÃO - RS

Retratro de um Lanceiro Negro, óleo de  Juan Manuel Blanes Cláudio Moreira Bento  Na Surpresa de Porongos, em 14 de novembro de 1844, os Lanceiros Negros de Teixeira Nunes salvaram a Revolução Farroupilha de desastre total. Pelo modo como combateram, salvaram Canabarro e grande parte das tropas e tornaram possível a negociação de uma paz honrosa como foi a de Ponche Verde, e a liberdade para todos os negros e mulatos que lutaram pela República Rio Grandense. Ao final do combate o campo de batalha de Porongos ficou juncado com 100 mortos farroupilhas. Segundo descrição do historiador Canabarro Reichardt: "Dentre eles 80 eram bravos Lanceiros negros de Teixeira Nunes”. Com a surpresa em Porongos, os farrapos, passados os primeiros momentos de estupor, recobram ânimo e se dispõem a morrer lutando.    CORONEL JOAQUIM TEIXEIRA NUNES (1801-1844) O maior lanceiro farrapo Teixeira, o Bravo dos bravos, cujo denodo assombrou um dia o próprio Garibaldi, reuniu os seus lanc

A PAZ HONROSA - REVOLUÇÃO FARROUPILHA

Acampamento da Carolina, nos campos do Ponche Verde, na cidade de Dom Pedrito. SANDRA JATAHY PESAVENTO  A REVOLUÇÃO FARROUPILHA  3ª edição Editora Brasiliense A "paz honrosa" A assinatura da Paz de Ponche Verde, a 28 de fevereiro de 1845, nos campos de Dom Pedrito, em plena campanha gaúcha, teve um significado ideológico fundamental para a imagem do movimento, que foi guardado pelas gerações futuras e habilmente explorado pela historiografia oficial. Os farrapos não sofreram uma derrota final nos campos de batalha, apesar de se encontrarem já bastante desgastados.     Obelisco da Paz Farroupilha Além disso, foi-lhes oferecida uma "paz honrosa", que atendia aos revoltosos em muitas das suas antigas reivindicações. Foi concedido aos es-tancieiros gaúchos o direito de escolherem o seu presidente de província; as dividas da República Rio-grandense seriam pagas pelo governo central; os generais farrapos poderiam, se o quisessem, passar para o